domingo, 1 de fevereiro de 2015

Execução em Brasília

Ricardo Goldbach

Depois de intensas porém malsucedidas negociações, o grupo de mercenários conhecido como al-Base executou há poucos minutos o candidato oficial à presidência da Cãmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia.

Restam vivos os reféns Dilma Rousseff, PT e Brasil, mas as chances dos dois primeiros são incertas, pois as torneiras dos mensalões estão quase secas, além de vigiadas pelo MPF e pela Polícia Federal, o que inviabiliza novas, digamos, negociações.

Da nação brasileira, a refém maior desse pôquer mafioso que se joga no Congresso, pouco se pode falar, a não ser que para ela nada irá mudar (para melhor, ao menos) durante os próximos quatro anos.

Já no Senado Federal, a manutenção de Renan Calheiros na presidência manteve os sorrisos nos rostos de Saney, Collor e outras eminências pardas do, digamos, projeto político do PT.


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