terça-feira, 10 de março de 2015

Réquiem para a esquerda

Ricardo Goldbach

Por obra do PT -- essa ex-querda despreparada e desarticulada representada por Dilma Rousseff, a marionete da lumpen elite que ora sangra presente e futuro do Brasil:

. sai estadista, entra animador de auditório
. sai Constituição, entre prostituição
. sai Bakunin, entra bacanal
. sai Gramsci, entra grana
. sai Lênin, entra leniência


Para culminar, mesmo que a presidente perca seus direitos políticos, teríamos Michel Temer na Presidência da República, para desânimo de ex-petistas como eu.

Mas Dilma não sairia por um infantilóide "3º turno", como querem fazer parecer os militantes do MAV (ex-desocupados, agora assalariados pagos para operar teclados raivosos) e os marqueteiros que pilotam a mente de Dilma, mas por "maus feitos" (sic) tipificados na lei 8.492/1992, cujos sinais e indícios até os postes (os outros, os de rua) escutam e veem, por exemplo. 

Foi nisso que desaguaram as alianças pragmáticas que o ex-partido de trabalhadores fez para assaltar a nação; o partido tinha tanto ódio (categoria inexistente em Ciências Políticas) de qualquer seita que não tivesse Lula no altar-mor, que foi lá e fez a mesma coisa. Fez pior. E pode tentar fazer pior ainda.

Em tempo: não ganhei nem ganharei "deles" (o onipresente bicho-papão inventado pelos marqueteiros de Lula) um tostão sequer para ir à rua, de luto, neste próximo dia 15 de março. Vou em homenagem ao meu título de eleitor, tão espoliado e desrespeitado pelos esquemas Diebold e assemelhados.


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