Quanto mais José Eduardo Cardozo tenta anular algum procedimento que vá contra os interesses de sua cliente, mais ele anula suas próprias possibilidades de sobrevida profissional em algum escritório de advocacia.
O mais recente tiro no pé é a tentativa de anulação da sessão da Câmara realizada em 17/04, sob o pueril argumento de que os deputados não se referiram ao farto e detalhado libelo acusatório compilado por Bicudo, Reale e Paschoal.
Se Cardozo respeitasse a própria profissão, saberia que a função dos deputados não era discorrer em 10 segundos sobre a peça de acusação, mas sim dizer “sim” ou “não” à conclusão do relator. Se usaram do microfone para nos mostrar de que estofo são feitos os representantes do povo (e, por decorrência, seus eleitores), isso são outros quinhentos – outros tristes e lamentáveis quinhentos –, que não têm nada a ver com a essência do processo.
Já Dilma ainda insiste na arenga de que não colocou dinheiro no bolso. Provavelmente (mal) instruída por seu advogado, finge ignorar a gigantesca maquiagem contábil que promoveu, aliada à passada de trator sobre as atribuições da Câmara. Mas isso não a deve incomodar, porque só rasga biografia quem a tem; no caso de Dilma, o ponto alto de sua carreira (que não inclui um cargo eletivo sequer) é ter sido presa quando tentava mudar a História do Brasil, enfrentando um exército convencional com um .38 na mão, o que só fez endurecer ainda mais o regime ditatorial.
Dilma é apenas uma embusteira, sem pendores para gerir o que quer que seja, inapta para agir em situações nas quais preparo, cultura e inteligência sejam mais necessários e eficazes do que vitimismo, gritaria e cara feia.
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